Nigéria- Pastores Fulani.

Pelo menos 500 pessoas foram mortas em ataques promovidos pelos “pastores Fulani” (O Califado de Sokoto ou Império Fulani é uma comunidade espiritual islâmico encontrado na Nigéria).

Casas, escolas primárias e pós-primárias, centros de saúde, locais de cultos e estações policiais foram destruídas pelo grupo na região de Agatu. Os Ataques realizados pelos 'pastores Fulani' também estão ocorrendo em áreas do estado de Benue, povoadas pela tribo Tiv.

Esses ataques estão ocorrendo porque os grupos islâmicos da Nigéria pretendem fazer uma ‘limpeza étnica e religiosa” no país. Muitos cristãos são vitimas e tem suas casas e igrejas incendiadas pelo grupo.



Os defensores de um projeto de lei atualmente proposto na Assembleia Nacional da Nigéria, que estabeleceria as reservas de pastagem e rotas de ações em todo o país, afirmam que a proposta traria um fim à violência envolvendo pastores Fulani. No entanto, opositores da lei dizer que o projeto implicaria na tomada de terras ancestrais de comunidades históricas e avisam que a criação de rotas de ações que ligam as reservas de pastagem em todo o país sem nenhuma provisão adicional para a segurança aumentaria as brechas para crimes.

Mervyn Thomas, chefe executivo da 'Christian Solidarity Worldwide', disse: "É preocupante ouvir que as comunidades em Agatu ainda estejam vigiadas após semanas do envio de forças de segurança para lá. A zona geográfica, a escala de violência envolvendo pastores Fulani e a proliferação de armas de pequeno porte, indicam que que este quadro sofreu uma mutação muito além da concorrência inter-comunal de recursos em uma ameaça significativa para a segurança nacional".

"Enfrentar esta violência deve se tornar uma prioridade, com ataques sendo prevenidos por uma efetiva defesa das comunidades sitiadas, bem como de pastores que são vítimas legítimas de roubo de gado, assassinato, estupro e destruição de propriedade pessoal. Consequentemente, os autores devem ser presos, desarmado e processados, a fim de combater a ilegalidade e impunidade de seus atos".

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