De acordo com
informações do Associated Press e do Washington Post, recentemente a Tunísia
estendeu seu período de estado de emergência que começou em novembro de 2015,
logo após os ataques violentos do Estado Islâmico. A decisão do presidente em
prorrogar essa condição dá às forças de segurança do país maior autoridade
sobre os grupos extremistas, mas por outro lado, suspende determinados direitos
civis. A Líbia também vem sofrendo com o mesmo tipo de ataque e, normalmente, o
alvo do Estado Islâmico é o povo cristão.
"A
prorrogação do estado de emergência tunisiano mostra a vulnerabilidade do país
em relação aos ataques de grupos jihadistas ativos em diversas regiões, não só
na Tunísia, mas também na Líbia, que é um país vizinho. Percebe-se que as ações
do grupo em ambos os países são coordenadas e semelhantes. Os militantes islâmicos
estão se espalhando rapidamente", comenta um dos analistas de perseguição.
A Tunísia se
posiciona em 32º na Classificação da Perseguição Religiosa atual, enquanto a
Líbia está em 10º. Ambos países subiram de posição em relação ao ano passado.
Em 2015, a Tunísia ocupava o 36º lugar e a Líbia o 13º. Isso aconteceu por
conta dos últimos incidentes cada vez mais intensos por parte do Estado
Islâmico, instabilidade política e falta de segurança. Toda a população
tunisiana continua impedida de sair às ruas no período das 20h às 5h da manhã,
o que também impossibilita que as igrejas realizem cultos noturnos. "O que
tem aliviado essa tensão são os cultos domésticos, que além de fortalecer os
cristãos, ajuda a manter a igreja de pé", conclui o analista. Ore por essa
nação.
Fonte: Portas Abertas Brasil
Fonte: Portas Abertas Brasil
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