Há pouco mais de um ano, a Líbia foi cenário de cenas
chocantes, onde 21 cristãos egípcios foram decapitados na beira de uma praia,
todos com uniforme cor de laranja. Aquela foi a primeira execução coletiva
promovida e gravada pelo Estado Islâmico fora da Síria e do Iraque. Egito e
Líbia são países vizinhos que compartilham da mesma perseguição religiosa. O
Egito está na posição 22 da Classificação da Perseguição Religiosa de 2016 e a
Líbia na 10ª. Segundo o assessor de assuntos islâmicos da agência de notícias
Christian Concern, Sam Solomon, sendo ele mesmo um ex-muçulmano convertido a
Jesus: "O sangue de inocentes tornou a beira do mar Mediterrâneo vermelha,
quando soldados do Estado Islâmico assassinaram os cristãos, mas isso não deve
ser considerado o fim da história".
De acordo com Solomon, estes cristãos servem de exemplo para
a igreja livre. "Eles nos encorajam em nossa dor quase insuportável pelos
nossos irmãos em Cristo e suas famílias, mas estão colocando diante dos nossos
olhos fatos bíblicos. No livro de Apocalipse 20.4 diz ‘Vi tronos em que se
assentaram aqueles a quem havia sido dada autoridade para julgar. Vi as almas
dos que foram decapitados por causa do testemunho de Jesus e da palavra de
Deus’. Há mais de 2 mil anos João teve essa visão para que pudéssemos compreender
cenas como estas", observa o assessor.
O mundo inteiro testemunhou a fidelidade daqueles cristãos,
mas aquela cena não foi a única que aconteceu na Líbia. Muitos outros já
morreram por amor a Cristo. A divulgação dessa execução foi só uma mostra da realidade
do cristianismo naquele país. Mas enquanto o Estado Islâmico esperava impactar
os cristãos negativamente, gerando pavor e ódio, o sangue daqueles inocentes
serviu para regar as sementes de amor plantadas em muitos outros corações. A
vitória dos carrascos foi apagada pelas últimas palavras dos mártires, não em
sussurros, mas em alta voz antes da morte: "Yasouh, Yasouh (Jesus,
Jesus)", mostrando ao mundo uma fé simplesmente inabalável. Em suas
orações, lembre-se de todos os cristãos que estão sofrendo com a perseguição na
Líbia.
Fonte: CPAD News
Fonte: CPAD News
0 Comentários