“O Mali Central é agora uma prioridade”, disse o governador
do estado de Mopti, no Mali, Sidi Alassane Toure. “Houve algumas hesitações no
passado porque todos os olhos estavam no Norte. Perdemos o terreno e os
terroristas tiveram tempo para se acomodar”. O governo do Mali tem lutado para
afirmar sua autoridade desde que foi eleito, em 2013.
Assassinatos e sequestros de oficiais do estado aumentaram
no ano passado, de acordo com relatório da ONU. O relatório cita uma emboscada
visando o presidente da Suprema Corte do país e o sequestro do chefe de um
tribunal menor. Menos de um terço dos postos de trabalhadores públicos nas
regiões do norte e centro do Mali foram preenchidos no final do ano passado,
disse a ONU.
Um dos grupos militantes mais influentes da região de Mopti
é a Frente de Libertação Macina (MLF). Ela é dominada pelos fulanis, o maior
grupo étnico da região central do Mali. O grupo fundiu-se com outras três
organizações no ano passado para formar o Grupo para o Apoio ao Islã e aos
Muçulmanos, um afiliado da Al-Qaeda.
FONTE: Portas Abertas Brasil.
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