Palestinos se dirigiram até a cerca que divide a Palestina de Israel e lançaram pipas com coquetéis molotov e símbolos nazistas, esses artefatos causaram incêndios em plantações de trigo da região. Agricultores relatam que o trigo pegou fogo rapidamente, pois já estavam próximo da colheita causando muito prejuízo. Além disso, toneladas de madeira na reserva natural de Kibbutz Be’eri também pegou fogo.
Um fazendeiro que mora numa das comunidades israelenses ao
redor de Gaza disse à Ynet News: “Estamos lidando com um novo fenômeno, que é
destrutivo, perigoso e está ganhando força rapidamente. Vemos pipas voando em
nossa direção quase diariamente. Nós ficamos acompanhando para ver se não
pousam nos campos agora – durante a colheita – quando tudo está seco, sendo
altamente combustível. Pode parecer uma brincadeira para muita gente, mas para
nós é uma séria ameaça”.
Outro aspecto desses atos é a imagem de suásticas nazistas
presentes em algumas dessas pipas, mostrando que há uma mensagem clara por trás
dessas manifestações que não se parecem em nada com “brincadeira de criança”.
Para Gaza as pipas estão se tornando um dos símbolos da Marcha do
Retorno, o movimento lançado em 30 de março em Gaza para reivindicar o direito
dos palestinos a voltar às terras das quais foram expulsos ou de onde fugiram
depois da criação do Estado de Israel, em 1948. Mas para Israel é uma afronta e um atentado contra o Estado. A grande mídia publica imagens e faz relatos dramáticos
quando há reação com armas de fogo do lado israelense. A narrativa de que se
tratam de atos de guerra pela “força ocupante” é quase onipresente na imprensa.
FONTE: Ynet News e Times of Israel.
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