
Andreas Harsono, da ONG
Human Rights Watch afirma que “Isso mostra as falhas da regulamentação…
Ela discrimina as minorias, possibilitando que a população muçulmana, que á
majoritária, pressione o governo a fechar as igrejas”. Essa é a ironia legal,
para que os islâmicos tenham harmonia, é preciso fechar locais onde membros de
outras religiões se reúnem.
Em outubro, a província de Banda Aceh viu a violência
escalonar depois que radicais muçulmanos invadiram e queimaram templos cristãos,
alegando que foram construídas ilegalmente.
Em alguns casos, mesmo igrejas que tinham aprovação do
governo local para construção, viram-na ser revogadas por causa da pressão dos
radicais. Uma multidão de 700 pessoas
fez uma passeata até os escritórios do governo exigindo “a extinção do culto
cristão na região”.
Na internet, divulgaram maciçamente a seguinte mensagem: “ Não
vamos parar de caçar os cristãos e incendiar suas igrejas. Os cristãos são
inimigos de Alá! ”
Um membro da igreja Bona Sigalingging disse à imprensa que a
luta dos cristãos no âmbito jurídico “ é nossa tentativa de manter Indonésia um
país para todos. ”
De acordo com um relatório publicado pela Human Rights
Watch, 80% das casas de culto na Indonésia não tem licenças. A Indonésia está
entre os 50 países com maior índice de perseguição, segundo a classificação da
Missão Portas Abertas. Com informações de Christian Headlines
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