BBC News informou que o grupo terrorista tem apostado na
expansão de seus redutos, nos últimos meses.
O grupo terrorista Estado Islâmico capturou a cidade síria
de Maheen na província central de Homs (Síria), segundo relatórios, e agora
está avançando em direção à cidade vizinha de Sadad, que é o lar de cerca de 15
mil cristãos ortodoxos.
A BBC News informou que o grupo terrorista, que conquistou
território significativo em toda a Síria e no Iraque, tem vindo a apostar na
expansão de seus redutos, principalmente a norte e ao leste, em direção a Homs,
no centro da Síria, nos últimos meses.
O Observatório Sírio para os Direitos Humanos disse que a
queda de Maheen começou com dois atentados suicidas, no último sábado (31), com
as forças do governo, eventualmente, sendo conduzidas para fora da cidade. O
grupo de fiscalização disse que pelo menos 50 soldados do governo foram mortos
ou feridos nos combates.
Os confrontos já começaram na periferia de Sadad - com
maioria da população formada por cristãos, tendo 14 igrejas e um mosteiro.
Os cristãos e outras minorias religiosas têm sido fortemente
perseguidos nas cidades capturadas pelos jihadistas islâmicos. No mês de agosto
(2015), quando a cidade de Qaryatian foi invadida, os cristãos receberam uma
lista com 11 exigências a serem seguidas. Caso contrário, morreriam.
Entre as 11 'leis' estipuladas pelo grupo terrorista,
estavam o pagamento do imposto islâmico jizya, cobrado dos não-muçulmanos, a
proibição de que as igrejas continuem funcionando, a remoção de cruzes das
igrejas ou casas, entre outros.
A Reuters relatou que conquistas do Estado Islâmico são
contínuas, apesar da Rússia ter aderido a operações de ataques aéreos na Síria
nos últimos meses, e até mesmo os EUA recentemente terem anunciado que estão
enviando tropas terrestres pela primeira vez para participar dos esforços para
deter o avanço do grupo terrorista.
Enquanto o Estado Islâmico está lutando contra o exército e
vários grupos do governo sírio no país devastado pela guerra, a Rússia tem
apoiado o governo do presidente Bashar al-Assad em sua luta contra os rebeldes.
O governo Obama continua se opondo a Assad, no entanto, tem levantado
preocupações de que os ataques aéreos russos estão direcionando seus
adversários, ao invés de ser totalmente engajado na luta contra o terrorismo.
Em quatro anos, a guerra civil na Síria já matou cerca de
250 mil pessoas e forçou quase metade da população ou 11 milhões de pessoas, a
fugir de suas casas.
O exército das forças democráticas da Síria, que tem se
engajado nesta luta em todo o país, anunciou entretanto no último sábado (31),
que vai intensificar sua campanha para libertar a zona rural do sul de
al-Hasakah, que também caiu nas mãos do grupo terrorista.
"Hoje, nós declaramos o primeiro passo de nossa ação
militar dentro de um plano para libertar toda a Síria do domínio das gangues
terroristas. Nesta base, nós declaramos o início de uma campanha para libertar
a zona rural do sul de al-Hasakah, com a participação de todas as facções das
forças democráticas da Síria e com o apoio de aviões de guerra da coalizão
liderada pelos EUA", disse o comando-geral do grupo em um comunicado.
"Nossa campanha vai continuar até libertar todas as
áreas ocupadas pela organização terrorista 'Daesh' [Estado Islâmico] em
al-Hasakah e até restaurar a segurança e a estabilidade para a região",
acrescentou.
Ele também instou propôs aos civis, que fugissem de suas atuais localizações, advertindo-os de que os jihadistas estão tentando usar os cidadãos como escudos humanos para se proteger dos ataques aéreos em curso.
Ele também instou propôs aos civis, que fugissem de suas atuais localizações, advertindo-os de que os jihadistas estão tentando usar os cidadãos como escudos humanos para se proteger dos ataques aéreos em curso.
FONTE: http://www.cpadnews.com.br
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