"Somos luzes brilhando nessa cidade
norte-africana"
TUNÍSIA
"Na Tunísia, as pessoas nos enxergam como pessoas boas,
porque elas sabem que não causamos problemas e que a nossa religião não ofende
a ninguém".
Os irmãos afirmam que se identificam muito com os relatos do
livro de Atos: "Nós somos a primeira igreja nesta cidade e sabemos que
mais cedo ou mais tarde teremos problemas com o governo, mas estamos cientes de
que teremos que nos sacrificar, mas com a certeza de que nossos filhos poderão
desfrutar dos resultados", diz Adel.
Eles revelam que os jovens encontram muitas dificuldades
assim que se convertem: "Para os jovens cristãos é uma luta sobreviver.
Quando decidimos morar aqui, eu tinha um trabalho, e quando abrimos a igreja,
podíamos pagar todas as contas. Agora nós dois estamos desempregados e quase
não podemos pagar pelo alimento. Não tem sido fácil, mas os caminhos de Deus
são especiais e nos dão forças para suportar tudo isso", comenta Ramez.
"O número de membros chegou a 31. Costumamos dizer que
somos 31 luzes que brilham nesta cidade norte-africana e na região ao redor.
Nós somos os missionários da nossa cidade. Não foi ser humano algum que nos deu
essa igreja, foi o próprio Deus que nos ajudou a construí-la. Não precisamos
que enviem missionários para cá, porque nós já estamos aqui", compartilha
um dos membros. Há muitas igrejas domésticas na Tunísia, e na maioria delas não
há líderes, por isso eles simplesmente leem a bíblia e tentam praticá-la. Eles
cantam, oram e compartilham a sua fé.
*Nomes alterados por motivos de segurança.
FONTE: https://www.portasabertas.org.br
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